A República Centro-Africana busca sinais de reconciliação. Durante meses, bandos de saqueadores atravessavam povoados e cidades. Eles saqueavam, incendiavam e matavam em nome de sua religião, impulsionados por ódio e ganância.

Chagas profundas continuam abertas. Meio ano atrás, o Papa Francisco viajou ao país, demarcando assim “um ato de fé”, como escreve o arcebispo de Bangui, Dieudonné Nzapalainga. Ele veio como “mensageiro da paz” e desde então, sopra um “novo vento de paz e de reconciliação” pelo país.

A Igreja na África Central quer continuar reavivando esse espírito. A esse objetivo deve se dedicar um encontro de sacerdotes, religiosos, religiosas, representantes das comunidades, num total de 648 pessoas. Na oração comum, com uma solene Missa Pontifical e palestras, eles deverão se fortalecer na fonte do amor para os encontros e diálogos de reconciliação. “Nós, cristãos, queremos sair ao encontro dos doentes, dos abandonados, dos políticos e dos muçulmanos, como nos disse o Santo Padre.” Todos eles devem ver o rosto do Deus amoroso e misericordioso, para que as feridas cicatrizem e haja paz entre os homens. O encontro envolve custos que a pobre Igreja na República Centro-Africana não pode pagar. Nós iremos ajudar. A reconciliação vale isso, com certeza.

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