Seu hábito é simples: túnica cinzaazulada, lenço azul. Mas elas são reconhecidas também pela sua atuação: solidariedade com os pobres, preocupação pela juventude, amizade com as pessoas. É assim que as Pequenas Irmãs do Cordeiro querem ser no seu ambiente um exemplo do amor de Deus.

“Muitas pessoas perderam o contato com a Igreja porque se sentiram de algum modo ofendidas e há tempo se afastaram. Por meio do nosso mendigar a Igreja chega de novo até elas.” De modo tão modesto quanto acertado uma Irmã descreve a atuação de sua congregação em Viena. Na capital da Áustria vivem, desde 1996, as religiosas cuja comunidade foi fundada na França em 1983, tanto para mulheres como para homens, como ramo da Ordem dos Dominicanos. Atualmente 130 Irmãs e 30 Irmãos pertencem à Ordem, que é representada em nove países. Seu estilo de vida irradia alegria e pobreza.

No 20º Distrito de Viena, um bairro predominantemente caracterizado por muçulmanos, as Pequenas Irmãs estão construindo agora um convento próprio. Por muito tempo procuraram um terreno. Em geral encontravam “grande resistência da população visivelmente secularizada”. No entanto foram bem-vindas no 20º Distrito: os vizinhos as encorajaram a construir. O administrador do distrito, bem como o pároco local, saudaram o projeto. Cristãos do distrito sentiram-se reforçados. A arquidiocese lhes colocou à disposição um terreno. O lançamento da Primeira Pedra aconteceu em junho de 2011. Nesse meio tempo foram colocadas as fundações e levantadas as primeiras paredes. Na execução da construção as Pequenas Irmãs seguem uma regra de são Domingos que exigia um estilo modesto e baixo, como sinal de pobreza e simplicidade. O novo convento só terá um andar e deverá abranger uma capela acessível ao público, um refeitório, dois pátios internos ajardinados, bem como uma clausura e capela para as Irmãs.

Embora o convento esteja cercado por blocos residenciais de vários andares, não passará despercebido no panorama urbano. Mais provavelmente acontecerá o contrário. “A experiência desses anos em Viena nos mostrou”, diz a religiosa, “o quanto é necessário morar no coração da cidade e ter um local que seja acessível e aberto para todos. Um local de oração, de hospitalidade, de celebração da liturgia, um local de presença missionária no meio das pessoas.”

“A orientação contemplativo-missionária é hoje em dia exatamente aquilo que os tempos e a Igreja necessitam”. Com essas palavras o cardeal Schönborn garantiu o seu apoio. Também a AIS vai conceder uma subvenção. O novo convento será financiado exclusivamente por doações. Não existe outra saída. Pois as Pequenas Irmãs nada têm, a não ser a generosidade de vocês e a sua confiança em Deus.

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