Apelo para as vítimas em Gaza leva Ajuda à Igreja que Sofre a contribuir ainda mais.

Para atender ao urgente pedido de socorro de Dom Fouad Twal, Patriarca Latino de Jerusalém, a Associação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) decidiu que dará novo auxílio às vítimas da guerra em Gaza. De acordo com o Patriarca, as tarefas mais urgentes incluem ajuda médica emergencial às vítimas de guerra, que recebem, atualmente, tratamento em hospitais tanto em Gaza como fora da região; reparo de instalações hospitalares e verba para abastecimento de energia e de combustível no território.

As instalações médicas cristãs, em Gaza, também necessitam de apoio. Atualmente elas são severamente afetadas pela pouca energia. No Hospital Católico de São José, em Jerusalém, ao lado de 24 muçulmanos, há agora também um cristão gravemente ferido de Gaza, que é incapaz de pagar os custos do seutratamento. Já a escola católica da Sagrada Família, que atualmente abriga 1.000 refugiados, deve ser restaurada antes de ser colocada novamente em funcionamento. Algumas casas de cristãos também foram completamente destruídas.

Dom Fouad Twal, por meio de seu patriarcado, disse recentemente: “Queridos benfeitores da AIS. Nós na Terra Santa somos uma Igreja que Sofre. Por favor, continuem com suas orações, sua solidariedade e ajuda. Precisamos delas agora mais do que nunca”. Dom William Shomali, bispo responsável por Gaza no Patriarcado, também apelou para a AIS: “A situação humanitária em Gaza é muito ruim. Pedimos suas orações para um cessar-fogo e paz. Pedimos a sua ajuda para os pobres e os feridos pela guerra. Agora, mais do que nunca, é a hora de ajudar o povo de Gaza”.

De acordo com o Ministério da Saúde palestino, desde 08 de julho, mais de 1.700 palestinos perderam suas vidas na guerra em Gaza, mais de 9.000 foram feridos e mais de 254 mil estão em fuga dentro da Faixa de Gaza. Isto representa o maior número de vítimas palestinas no conflito com Israel desde a Guerra dos Seis Dias, em 1967 – durante a qual Israel conquistou os territórios palestinos que ocupou desde então.

A guerra também foi um duro golpe para a comunidade cristã de Gaza. Cerca de 1.300 cristãos vivem no território ao lado de seus cerca de 1,8 milhões de habitantes muçulmanos. A Igreja Ortodoxa Grega tem uma congregação de cerca de 1.200 fiéis, enquanto cerca de 170 pertencem à Igreja Católica Romana. Ambas as Igrejas aceitaram refugiados muçulmanos em seus edifícios. Uma mulher cristã ortodoxa já perdeu sua vida no bombardeio israelense. Muitos outros foram feridos, em alguns casos, gravemente. Assim como o cemitério ortodoxo e casas particulares pertencentes a cristãos, os edifícios da Paróquia Católica da Sagrada Família também foram danificados. O padre argentino Jorge Hernandez ainda permanece lá junto a três irmãs da ordem de Madre Teresa, assim como as crianças com necessidades especiais e idosos, de quem as irmãs cuidam.

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