Uma minoria católica grita no silêncio para não ser esquecida e abandonada na Mongólia. Sua ajuda chegará até eles.

Quando as pessoas pensam na Mongólia, geralmente imaginam a imensidão do deserto de Gobi, com camelos, bodes e ovelhas na região de Yurts, onde os nômades vivem. Outros lembrarão do filme indicado ao Oscar “The Weeping Camel” no qual um musico toca um instrumento de cordas tradicional, a fim de persuadir a “mamãe camelo” para aceitar amamentar um bezerro rejeitado. Embora a historia em si é apenas um conto bonito, o filme transmite uma idéia quase perfeita sobre como a vida destes nômades esta travada entre tradição e modernidade. Outros ainda poderão pensar em Genghis Khan, que no século XII criou o primeiro império mongol, levando o medo no coração dos povos vizinhos.

No entanto, poucas pessoas sabem que na Mongólia, onde prevalece o xamanismo e budismo, também há católicos. Eles são apenas um pequeno rebanho de cerca de 600 fiéis, que vivem neste país que faz fronteira com a China ao sul e com a Rússia ao norte. A Mongólia tem uma área quatro vezes maior que a Alemanha, mas com apenas 3 milhões de habitantes, tornando-se umdos países mais escassamente povoado da Terra. E destes, os católicos representam apenas 0,02%.

Há alguns anos, os missionários italianos da Consolata foram para a Mongólia, a fim de ajudar as pessoas de lá, ministrar pastoral aos fiéis católicos e estabelecer uma nova missão. Primeiro de tudo eles tinham que passar algum tempo na capital, Ulan Bator (Ulaanbaatar) para aprenderem a difícil língua deste país e preparar-se para o seu ministério. Desde 2006 eles têm trabalhado na província de Uvurkhangai na Mongólia central. Da capital até a cidade de Arvaiheer, onde se estabeleceram, é uma viagem de cerca de 270 milhas (430 km) ao longo de uma estreita e esburacada estrada. As outras cidades só podem ser alcançadas através da lama das estradas de terra. Pe. Giorgio Marengo escreve: “Em campo aberto pode-se muitas vezes dirigir por horas sem encontrar uma única alma. A maioria das pessoas nesta região vivem da pecuária, sobretudo, cavalos, cabras e ovelhas. As famílias vivem espalhadas por todo este fascinante e selvagem país, com seus extremos do clima severo. No verão é muito quente e seco, enquanto os invernos são incrivelmente frios, especialmente este ano, com temperaturas abaixo de 40 ° C “.

Desnecessário será dizer que, em tais condições, um veículo confiável é imprescindível, não só pelo seu trabalho, mas por pura sobrevivência. Até agora, os Missionários da Consolata, sacerdotes e também irmãs, têm utilizado um veiculo inapropriado e que já não pode lidar com as condições da estrada. Pe. Giorgio escreve: “Se em muito em breve nós não adquirirmos um veículo novo, então enfrentaremos grandes obstáculos em nossa missão na zona rural, para não falar do perigo de viver em tais circunstâncias, isoladamente, sem um veículo, especialmente em casos de emergências médicas … Por este veículo ser tão importante para o nosso trabalho de evangelização, esperamos que vocês vejam o nosso pedido de forma positiva.”

Você pode nos ajudar a oferecer um veículo que ajude de forma plena o difícil serviço dos missionários da Consolata na Mongólia? Eles esperam nossa ajuda!

Últimas notícias

Um comentário

  1. Valdemir Dallacqua 1 de novembro de 2010 at 01:32 - Responder

    Conheço muito bem os missionarios da consolata,convivi muito tempo com varios deles em Sao Manuel, interior de Sao Paulo, e tenho muitas saudades de todos, inclusive conheci com um padre argentino que ia pra Mongolia, um bom tempo atras, e fiquei comovido com esta estoria, ja que aprendi muito com eles, e por isso gostaria de ajudar sim, e queria saber como faço.

Deixe um comentário