“Imiti ikukula ili mpanga” – Este é um provérbio comum na Zâmbia, aqui escrito em Mabwe, idioma do país, que quer dizer: “As árvores que crescem são as florestas do futuro”.

Num país composto por uma população de maioria jovens, a Igreja Católica está preocupada em ajudar estas “árvores que crescem” na sua vida espiritual, moral e intelectual. Não há como negar, estes jovens de hoje serão o futuro da Igreja e da sociedade, são as “florestas do futuro”.

A Arquidiocese de Lusaka é muita ativa a este respeito. A Igreja aqui é consciente dos muitos desafios enfrentados pelos jovens, como a má educação, o uso das drogas, a gravidez ainda na adolescência, crise religiosa e emocional, insegurança face a tomada de decisões, a extrema pobreza, a AID’s e inúmeros órfãos que precisam de ajuda espiritual e psicológica, uma vez que são sozinhos no mundo.

Em resposta a todos estes problemas, a arquidiocese esta oferecendo cursos e palestras com uma especial importância no incentivo aos jovens de tentar, e ao mesmo tempo de ajudar outros jovens, a modelar a vida segundo o Evangelho. É evidente que o exemplo e testemunho de um jovem tem maior impacto do que as palavras de um adulto. Padre Oswald Mulenga, líder e coordenador dos trabalhos com a juventude da Arquidiocese de Lusaka, escreveu para nós: “A Igreja deve unir todo seu recurso para transmitir o Evangelho com grande coragem, criatividade e ao mesmo tempo paciência, para o mundo dos jovens”. Só neste ano o programa espera atingir cerca de 3 mil jovens. Para isso é necessário vencer as distâncias da vasta arquidiocese de Lusaka, são aproximadamente 64.000 km², quase o dobro do tamanho da Bélgica. Daí a dependência cada vez maior é colocada sobre os meios de comunicação, como o rádio, a fim de atingir o maior número de jovens possível. Ainda se espera expandir mais este meio de evangelizar no futuro.

Por exemplo, a arquidiocese está planejando um web-site para o futuro, de modo que os jovens da Zâmbia possam fazer contato com jovens de todo o mundo e assim trocas idéias e experiências. Isto beneficiaria não somente os jovens em Lusaka, mas também outros jovens em diferentes países, que poderiam assim aprender sobre as riquezas e vitalidade da Igreja na África como também as experiências e sentimentos dos amigos africanos. A África de um modo geral não tem voz nos meios de comunicação públicos e as pessoas não escutam muito sobre a real vida na África. Desse modo os meios de comunicação modernos poderiam ajudar estranhos a se tornarem amigos e então descobrir o que significa ser parte da Igreja Universal.

A AIS contribuiu para este projeto de evangelização tão valioso frente a juventude da África.

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