“Al-Liqa” é a palavra árabe para “encontro”. Aconteceu na Terra Santa, onde Deus se encontrou com os homens como homem – oferecendo assim à humanidade a chance de se tornar uma imensa família.

Nesse desafio trabalham aqueles que são pessoas de boa vontade. Elas também existem na Terra Santa. Significativamente, um grande Centro em Belém tem o nome de “Al-Liqa-Center” e lá se realizam encontros entre judeus e cristãos, muçulmanos e judeus, cristãos e muçulmanos. O Centro organiza conferências, fóruns de diálogo, encontros de jovens, workshops e também encontros para mulheres de religiões e confissões diferentes. Ele edita a revista trimestral “Al-Liqa”, na qual estão representadas pessoas competentes de todas as três religiões, e que escrevem a respeito de temas como: a família na visão cristã, a família no Islã, presença cristã em Israel. São feitas pesquisas e publicações em conjunto, e isso desde a fundação do Centro, há mais de trinta anos. Aqui, o diálogo interreligioso é uma realidade, e ele conduz à compreensão mútua, à aceitação do outro e à amizade. Ele dissemina sementes de reconciliação. E isso por um bom preço. Nós prometemos 28.600 reais. Porque numa região marcada pela guerra e pelo ódio o amor não tem preço.

Quem também merece um apoio especial é o “Jerusalem-Center” para relações judaico-cristãs. Ele reúne sobretudo crianças e jovens, e assim vai demolindo preconceitos desde cedo. Desde cedo se aprende a “desejar o bem do outro”. E é exatamente desse modo que Tomás de Aquino define o amor, base de toda e qualquer reconciliação. Sem o encontro, a reconciliação não pode se tornar realidade – de modo especial na Terra Santa. Se vocês participarem, poderemos apoiar também o Centro Juvenil ainda este ano com os 42.900 reais concedidos. É um investimento no futuro dos jovens e da sua pátria.

De modo bem diferente, mas também no espírito da reconciliação, as pessoas se encontram em Ruanda. Ali, Nossa Senhora reúne o povo no santuário de Kibeho. Eles vêm aos milhares, para juntos celebrarem a Eucaristia ou simplesmente para confiarem a Maria suas preocupações. Muitas vezes vêm de longe, e as religiosas palotinas se perguntam: onde é que vão pernoitar? Por isso elas querem ampliar sua casa, com uma hospedagem para peregrinos. Isso possibilitaria também uma aprofundada catequese da reconciliação – no espírito de Maria. Lógico que nas festas de Maria o espaço não é suficiente. Porque então os peregrinos chegam às dezenas de milhares e rezam dia e noite. O novo anexo deve servir também como centro de formação para noviças e para retiros. Kibeho se consolidou como santuário popular, como centro de conversão e de reconciliação com Deus.

Nós demos nosso “sim” ao pedido de 42.900 reais para a construção, que se tornará uma casa de graças.

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