Novamente as regiões orientais da República democrática do Congo foram palco de conflitos sangrentos. Uma pratica que vem se tornando comum pelos rebeldes, que não só destroem as pessoas de forma física…


Mas principalmente machucam a alma quando roubam a dignidade e liberdade do povo, talvez de forma mais brutal do que com suas metralhadoras. As mulheres foram estupradas em frente aos seus maridos e crianças, meninas jovens sequestradas pelos rebeldes como escravas sexuais, meninos jovens levados às matas e treinados como crianças-soldado; as mães foram forçadas a assistir suas próprias crianças sendo assassinadas brutalmente. Repetidamente e sistematicamente, estupros em massa aconteceram como uma arma para destruir os mais profundos valores africanos. Falta de respeito para com a pessoa humana e a dignidade de mulheres e mães da maneira mais brutal e antinatural. Onde as mulheres, homens e crianças foram vítimas de tais horrores inimagináveis, há agora a imensa necessidade de cura de forma geral.

Muitas organizações imaginam que estão ajudando estas mulheres brutalizadas oferecendo abortos, distribuindo pílula anticoncepcional e preservativos artificiais, mas aqui no leste da República democrática do Congo onde durante décadas a dignidade humana foi pisoteada, a necessidade é ajudar as pessoas a encontrar suas almas curando-as e recuperando o senso deles de autovalor e dignidade interna. Tão desoladas e traumatizadas as famílias que precisam ser apoiadas e ajudadas de forma que juntos eles possam construir um futuro melhor, mais amoroso e pacifico.

A arquidiocese de Bukavu estabeleceu um programa que verdadeiramente ajuda as famílias para viver juntas no amor. Ao mesmo tempo a arquidiocese está melhorando o alcance aos cuidados médicos, acima de tudo para mães gestantes. Mas o mais importante de tudo é o apoio espiritual que é designado às mulheres e à todas as famílias.

O programa faz parte das atividades da “Fédération Africaine d’Action Familiale”, uma organização na qual doutores de várias disciplinas, teólogos, padres, leigos engajados e irmãs religiosas estão trabalhando para construir famílias saudáveis e para defender a vida humana em muitos países africanos. Eles se esforçam para oferecer soluções que estejam de acordo com a vida e a família, e embasada na cultura africana, evitando modelos estrangeiros, que muitos africanos enxergam como uma “cultura da morte”. Em vez disso, buscam promover a “cultura de vida” que João Paulo II tanto chamou a difundir. A finalidade deles é ajudar pessoas e poder fazer com que vivam com a dignidade das crianças de Deus. AIS prometeu ajudar de forma que as pessoas aqui na região oriental da República Democrático do Congo possam recuperar sua fé e olhar mais uma vez com esperança um futuro feliz por meio do próximo e no meio deles.

Últimas notícias

Um comentário

  1. vanderlei ferreira lima 5 de setembro de 2009 at 12:17 - Responder

    e muito triste saber que em pleno seculo 21 ainda tem barbaridades neste mundo tao pequeno onde todos deveriam viver como irmaos.

Deixe um comentário