Milhares dos refugiados de Alepo, Homs e Damasco, na Síria, encontraram refúgio na cidade libanesa de Zahle. Muitos deles chegaram só com a roupa do corpo. A Igreja, ela mesma pobre, os acolheu.

O arcebispo greco-católico, Issam Darwish, diz: “A Ajuda à Igreja que Sofre foi a primeira a nos oferecer auxílio. Sem ela, estamos a sós, com a miséria.” A “miséria” são as crianças cujos pais e famílias foram mortos na Síria; são os refugiados que não têm parentes nem aqui nem em outro lugar; são famílias pobres do próprio Líbano, cuja fonte de subsistência foi destruída pela guerra, que não encontram trabalho, que passam fome. A Igreja ajuda, assim como fez Jesus, que teve misericórdia e disse a seus discípulos: “Tenho compaixão dessa multidão, porque já faz três dias que está comigo, e não tem nada para comer. Não quero mandá-los embora sem comer” (Mt 15,32).

O arcebispo Issam criou uma cozinha para os pobres, abandonados e famintos. Essa cozinha precisa fornecer diariamente uma refeição quente para quinhentos necessitados: crianças, pobres, refugiados e feridos, no corpo e na alma. Um padre e alguns voluntários da comunidade também cuidarão da assistência espiritual. Zahle deve se tornar um lugar de misericórdia, na divisa com os abismos do ódio e da violência na Síria. Dom Issam conta com a misericórdia de vocês e confia em Nossa Senhora, “ela sempre ajudou Zahle”.

Últimas notícias

Deixe um comentário