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Paz para que os refugiados do Sudão do Sul possam retornar

6 de julho de 2018

O “maior presente” que poderia vir das tão esperadas reuniões entre o presidente do Sudão do Sul e o líder rebelde do país, seria uma paz duradoura; dessa forma, um grande número de refugiados poderia voltar para casa – diz bispo que cuida dos deslocados.

Há relatos de que 4 milhões de pessoas foram deslocadas pelo conflito no Sudão do Sul. Nesse sentido, o Bispo Auxiliar Daniel Adwok Kur, de Cartum no Sudão, falou sobre as privações pelas quais passam os refugiados; eles estão de fato desesperados por comida, abrigo e remédios. Em entrevista à ACN, o Bispo Adwok descreveu a prestação de cuidados pastorais na região de Kosti; estado vizinho do Sudão do Sul, onde vivem cerca de 200 mil pessoas espalhadas por 9 campos de refugiados.

Tentativas de paz

Dom Adwok disse que os refugiados sul sudaneses, que estão no Sudão e em outros países vizinhos, estavam bem atentos às notícias do encontro entre o presidente do Sudão, Salva Kiir, o líder rebelde Riek Machar. A reunião aconteceu semana passada em Karthoum a fim de trazer paz duradoura à nação africana. Na semana anterior, realizou uma reunião como essa em Addis, Etiópia, mas não houve nenhum avanço.

Quando as relações entre Kiir e Riek se romperam em 2013, houve surto de violência no Sudão do Sul. O resultado, então, foi de cerca de 50 mil mortes e 4 milhões de deslocados. Além disso, a fome foi oficialmente declarada em diversas regiões do país. Posteriormente não houve diálogos entre o governo e os rebeldes; no entanto, as conversas na semana passada em Addis denotaram um marco – o primeiro encontro entre os líderes em dois anos.

Sobre as negociações de paz, o Bispo Adwok disse: “As pessoas nos campos de refugiados precisam voltar e reconstruir suas casas destruídas. Eles olham para o encontro em Karthoum e dizem que o maior presente que poderia vir de tudo isso seria a paz. Isso permitiria que eles voltassem para suas casas e vivessem de maneira digna; não como nos campos onde há tantas dificuldades”.

A precária situação dos refugiados

O bispo disse que os refugiados que ele ajuda a cuidar na região de Kosti, no Nilo Branco, ao sul da capital sudanesa, Cartum, carecem de lonas plásticas para abrigarem-se e alimentos; o racionamento está causando desnutrição em muitas pessoas. A comida que eles têm nesses campos não é suficiente. Alguns deles recebem apenas uma refeição por dia”.

O bispo acrescentou que alguns refugiados conseguiram se sustentar depois de receberem permissão do governo sudanês para trabalhar nos campos. Além disso, o apoio humanitário aos campos em sua área vem do governo do Sudão; que continuava impedindo as agências de ajuda internacional de ter acesso aos refugiados no país. O bispo ressaltou a situação de 16 mil pessoas que vieram para os acampamentos nos últimos anos. “Elas, de fato, não estão devidamente assentadas e precisam de ajuda”.

Apoio da ACN

Dom Adwok agradeceu à ACN por ajudar três irmãs e dois padres que realizam regularmente o trabalho pastoral nos campos; onde há numerosos cristãos de várias denominações. A fundação também oferece programas de educação cristã, formação em ética e ajuda de emergência para os mais necessitados, incluindo itens alimentares.

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O “maior presente” que poderia vir das tão esperadas reuniões entre o presidente do Sudão do Sul e o líder rebelde do país, seria uma paz duradoura; dessa forma, um grande número de refugiados poderia voltar para casa – diz bispo que cuida dos deslocados.

Há relatos de que 4 milhões de pessoas foram deslocadas pelo conflito no Sudão do Sul. Nesse sentido, o Bispo Auxiliar Daniel Adwok Kur, de Cartum no Sudão, falou sobre as privações pelas quais passam os refugiados; eles estão de fato desesperados por comida, abrigo e remédios. Em entrevista à ACN, o Bispo Adwok descreveu a prestação de cuidados pastorais na região de Kosti; estado vizinho do Sudão do Sul, onde vivem cerca de 200 mil pessoas espalhadas por 9 campos de refugiados.

Tentativas de paz

Dom Adwok disse que os refugiados sul sudaneses, que estão no Sudão e em outros países vizinhos, estavam bem atentos às notícias do encontro entre o presidente do Sudão, Salva Kiir, o líder rebelde Riek Machar. A reunião aconteceu semana passada em Karthoum a fim de trazer paz duradoura à nação africana. Na semana anterior, realizou uma reunião como essa em Addis, Etiópia, mas não houve nenhum avanço.

Quando as relações entre Kiir e Riek se romperam em 2013, houve surto de violência no Sudão do Sul. O resultado, então, foi de cerca de 50 mil mortes e 4 milhões de deslocados. Além disso, a fome foi oficialmente declarada em diversas regiões do país. Posteriormente não houve diálogos entre o governo e os rebeldes; no entanto, as conversas na semana passada em Addis denotaram um marco – o primeiro encontro entre os líderes em dois anos.

Sobre as negociações de paz, o Bispo Adwok disse: “As pessoas nos campos de refugiados precisam voltar e reconstruir suas casas destruídas. Eles olham para o encontro em Karthoum e dizem que o maior presente que poderia vir de tudo isso seria a paz. Isso permitiria que eles voltassem para suas casas e vivessem de maneira digna; não como nos campos onde há tantas dificuldades”.

A precária situação dos refugiados

O bispo disse que os refugiados que ele ajuda a cuidar na região de Kosti, no Nilo Branco, ao sul da capital sudanesa, Cartum, carecem de lonas plásticas para abrigarem-se e alimentos; o racionamento está causando desnutrição em muitas pessoas. A comida que eles têm nesses campos não é suficiente. Alguns deles recebem apenas uma refeição por dia”.

O bispo acrescentou que alguns refugiados conseguiram se sustentar depois de receberem permissão do governo sudanês para trabalhar nos campos. Além disso, o apoio humanitário aos campos em sua área vem do governo do Sudão; que continuava impedindo as agências de ajuda internacional de ter acesso aos refugiados no país. O bispo ressaltou a situação de 16 mil pessoas que vieram para os acampamentos nos últimos anos. “Elas, de fato, não estão devidamente assentadas e precisam de ajuda”.

Apoio da ACN

Dom Adwok agradeceu à ACN por ajudar três irmãs e dois padres que realizam regularmente o trabalho pastoral nos campos; onde há numerosos cristãos de várias denominações. A fundação também oferece programas de educação cristã, formação em ética e ajuda de emergência para os mais necessitados, incluindo itens alimentares.

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