O Patriarca latino de Jerusalém, Dom Fouad Twal, convidou o Papa Francisco a visitar A Terra Santa, conforme manifestou o Patriarca à obra católica internacional “Ajuda à Igreja Que Sofre”.

O prelado também falou de sua relação com o novo Papa: “Conheci o Papa Francisco quando ainda era Cardeal Arcebispo de Buenos Aires, por ocasião de minha visita à diáspora Palestina na Argentina, dois anos atrás. O então Cardeal Bergoglio conhece muito bem a situação dos palestinos na Argentina e em outros países latino-americanos. Naquela ocasião, ditei em sua presença uma conferência na qual fiz um chamado a uma solução pacífica e justa no Oriente Médio e pelo respeito e a tolerância entre os povos que ali vivem. O Cardeal Bergoglio se mostrou de acordo comigo. Mas, independentemente disto —estou seguro —, amará a Terra Santa como todos os Papas e se ocupará de nós”. Acrescentando-se à esta esperança – continuou o Patriarca – contribui também a fama do Santo Padre de ser um Papa dos pobres: “No Oriente Médio, especialmente na Síria, há muitas pessoas que são pobres e que sofrem”.

Além do Patriarca latino, tanto o Presidente do Estado de Israel, Shimon Peres, como o Presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmud Abbas, convidaram o Santo Padre a visitar a Terra Santa. Peres declarou que o novo Papa será bem-vindo e que ele pode, ademais, contribuir para trazer a paz a uma região revoltosa. Abbas convidou o Papa a visitar o lugar do nascimento de Cristo em Belém. Em sua nota de felicitação pela eleição do Pontífice, o governante expressou também sua esperança de que o Papa Francisco se comprometerá com a causa da paz na Terra Santa.

Conforme informaram alguns meios de comunicação, o Papa Francisco deseja visitar Jerusalém no próximo, ano junto com o Patriarca Ecumênico Bartolomeu I. Segundo estas informações, o Papa teria aceito uma proposta do Patriarca, que esteve em Roma para a missa de inauguração do novo pontificado. Assim, desejam recordar o histórico encontro entre Paulo VI e o patriarca Atenágoras, na Cidade Santa há cinquenta anos. O Vaticano até o momento não confirmou esta informação.

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