Entre… São apenas 15 minutos… Essa frase convite transmitida por um telão de dois metros de altura foi lida por cerca de 15 mil jovens durante a exposição da Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) na Jornada Mundial da Juventude. Programada para receber 10 visitantes a cada 3 minutos, esse número precisou ser aumentado para 15 ainda no primeiro dia e, no último dia, grupos de até 25 pessoas entravam por vez para participar da exposição.

Além da equipe nacional e internacional da AIS, 40 voluntários da JMJ juntaram-se ao time para acolher os jovens que chegavam ao Largo da Carioca, local da exposição.

“O que mais me marcou é que nem a chuva, nem o frio, nem as contradições tiraram o brilho e a paixão da juventude” conta Padre Evaristo Debiasi, assistente eclesiástico da AIS Brasil. “Os jovens mostram que realmente eles estão em busca de algo muito profundo e que Cristo é o único capaz de lhes dar no mais íntimo dos seus corações a resposta para o sonho da vida, do amor e da felicidade. Jamais imaginava que a exposição da Ajuda à Igreja que Sofre, com seus pequenos vídeos, tocasse tanto o coração de milhares de pessoas”.

A exposição era formada por seis tendas escuras com projeções de pequenos vídeos que impactavam muito mais o coração do que a razão dos jovens. Ao final, eles se encontravam com o Santíssimo exposto em uma capela montada dentro de uma tenda com o teto translúcido. Quando se encontravam com o Santíssimo, os jovens se ajoelhavam, até mesmo deitavam no chão por bem mais do que os 15 minutos que eles queriam dedicar a princípio, uma prova de que a nova geração tem sede de Deus e está disposta a fazer sacrifícios que valham a pena.

Bruno Pires, um jovem brasileiro de 23 anos, nasceu em uma família católica, se afastou da fé e voltou para a Igreja quando ele mesmo se achou “um lixo que não era digno de viver”. Vendeu pastel e pizza para conseguir custear sua viagem: “Eu não conhecia a Ajuda à Igreja que Sofre, mas vocês mostram onde a Igreja está e o que Ela está fazendo e certamente esta exposição desperta no jovem uma vontade de ajudar. Talvez não em uma missão, mas no seu dia a dia mesmo”. “A exposição era toda escura, e você via o trabalho da Igreja, mas via também algumas situações degradantes. E no final da exposição você entrava em uma sala totalmente clara, com o Santíssimo exposto e via Jesus Cristo, a luz que pode mudar tudo isso”.

Após passar pela capela os jovens entravam no Pavilhão Internacional, em que além das tendas de diversas AIS’s pelo mundo, estavam também várias congregações e movimentos missionários, que conversavam com os jovens e abriam seus horizontes.

“Essa exposição me ajudou muito a pensar sobre o que eu posso fazer para ajudar a Igreja, ajudar as pessoas” diz Malgorzata Szwed, uma jovem polaca que trabalhou como voluntária na exposição. “É muito importante esse trabalho de conscientizar as pessoas sobre as diversas formas de ajudar em todas as partes do mundo”.

Agora, 15 mil jovens tem marcado em seus corações o nome “Ajuda à Igreja que Sofre”. E para não perder o carisma da Obra, a, exposição mostrava o que a Igreja faz, mas chocava também os jovens mostrando tudo o que ainda há por fazer. “Nós acreditamos que é muito importante que os jovens vejam que a fé não é só uma festa, nós precisamos fazer algo para que o mundo em volta de nós seja melhor. E isso depende de cada um”, conclui José Corrêa, diretor executivo da Ajuda à Igreja que Sofre no Brasil.

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3 Comentários

  1. Guilherme 18 de setembro de 2013 at 21:18 - Responder

    Eu fui e estava fantástica. Parabéns!

  2. Pedro 9 de setembro de 2013 at 18:45 - Responder

    como fazer para trazer a exposição para minha cidade?

  3. Daniel Lavandoski Bento 29 de agosto de 2013 at 16:57 - Responder

    A exposição é maravilhosa.

    Queria muito a paticipação da AIS no meu grupo de jovens

    Vocês são fantásticos – “rasgaram os véus da razão”, e ensinaram que “há maior alegria em dar do que receber” para 15 mil

    Parabéns!

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