“Hoje, mais do que nunca, nosso amado México e todos os que pertencem a esta nação clamam pelas orações do mundo inteiro, de cada um de vocês”. Quando ocorreu o segundo terremoto, a ACN México acabava de avaliar a ajuda que seria necessário em razão do terremoto anterior, que custou a vida de mais de 100 pessoas e afetou quase 1 milhão e meio de pessoas.

Terça-feira, 19 de setembro às 13h14m do horário local, um terremoto de magnitude 7.1 atingiu o México. Estima-se a morte de mais de 250 pessoas, principalmente na Cidade do México e nas cidades de Morelos e Puebla. Foram causados danos graves, incluindo o desmoronamento de muitos edifícios, entre eles escolas, residências, igrejas e conventos.

Entre os lugares mais afetados, está a própria Cidade do México, com sérios danos estruturais registrados em mais de 44 locais diferentes da capital. Muitas áreas ficaram sem eletricidade; o aeroporto da Cidade do México suspendeu todos os vôos, enquanto todas as escolas e universidades permanecem fechadas nas áreas afetadas.

A população uniu esforços para resgatar as muitas pessoas que ainda ficaram presas sob os escombros e pediam ajuda. Estavam como que sob uma contagem regressiva para salvar aqueles que ainda estavam vivos.

O governo emitiu avisos de possíveis novos abalos e pediu às pessoas que não retornassem aos edifícios danificados e evitassem de dirigir nas ruas para que os trabalhos de resgate dos serviços de emergência não fossem prejudicados. O presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, ativou o chamado “Plano de Resposta de Emergência” e convocou o Comitê Nacional de Emergência para avaliar a situação após o terremoto.

A Conferência Episcopal Mexicana também emitiu um comunicado canalizando e organizando a ajuda de emergência. Vale lembrar que, apenas alguns dias antes, no dia 7 de setembro, outro grande terremoto de magnitude 8,2 também atingiu o México, provocando estado de emergência, sobretudo nos estados de Oaxaca, Chiapas e Veracruz, que tiveram particularmente que lidar com a passagem dos dois furacões.

Julieta Appendini, diretora nacional do escritório da ACN no México, pediu orações. “Estamos assustados com a magnitude desta nova tragédia. A situação tem sido bem difícil. Nas últimas duas semanas, tivemos milhares de pessoas feridas e, apesar do que aconteceu, a insegurança no México está mais uma vez em evidência, com assaltos à mão armada, roubos, saques em lojas por pessoas se aproveitando da situação em calamidade. Hoje, mais do que nunca, nosso amado México e todos os que pertencem a esta nação estão pedindo ao mundo inteiro e a cada um de vocês por orações. Que Nosso Senhor e Nossa Senhora de Guadalupe nos abençoem e nos protejam!”

A ACN México tinha acabado de finalizar a avaliação dos danos causados pelo terremoto anterior do dia 7 de setembro, que causou mais de 100 mortos e deixou quase 1 milhão e meio de pessoas desabrigadas. “Nós sabemos que as igrejas estão oferecendo refúgio para os que estão desabrigados e que os sacerdotes colocaram em ação planos para ajudar as necessidades materiais e espirituais das comunidades. As pessoas aindaestão em estado de choque e de luto como resultado da tragédia e da perda de seus pertences. Também foi calculado que 122 igrejas foram fechadas devido a danos estruturais com risco de colapso. Algumas dessas igrejas foram construídas nos séculos XVI, XVII e XVIII”, explicou.

A ACN México está trabalhando em estreita colaboração com a Conferência Episcopal Mexicana e em parceria com outras agências para fornecer ajuda e informação.

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