Animados com a libertação, no dia 9 de março, das freiras sequestras na Síria, líderes da Igreja Católica do país se reuniram em Raboueh, Líbano, no dia 12 de março. Desse encontro, em que estiveram presentes bispos das Igrejas Católica Apostólica Romana, Católica Maronita, Greco-Católica Melquita e Católica Siríaca, chega a todo o mundo um apelo dramático e uma convocação para agir em prol da libertação dos cristãos sequestrados durante o conflito no país.

Logo após esse encontro, o chefe do rito Melquita, o Patriarca Gregório III, falou sobre o assunto à Ajuda à Igreja que Sofre. Segundo ele, a liberação das Irmãs oferece esperança aos outros cristãos sequestrados, incluindo o bispo sírio-ortodoxo de Aleppo, Síria, Dom Yohanna Ibrahim, que está sequestrado desde 22 de abril de 2013.

Mas a preocupação dos bispos se estende, especialmente, aos leigos, sequestrados em troca de resgate. “Esta iniciativa (de liberar as freiras) pode ser um começo para alguma estratégia de ajuda também às outras pessoas; pessoas muito pobres que não têm apoio nem contatos que possam ajudá-las.” Para o patriarca, os cristãos têm sido vistos pelos sequestradores como fonte de renda. “Eles dizem que você tem dinheiro, que se você não tem é para ir à sua Igreja. Eles dizem issonão só aos padres e freiras, mas até aos cristãos mais humildes e se eles respondem que não tem, os sequestradores falam: ‘Vá a seu bispo, ele vai pagar’.”

Gregório III aponta ainda a beleza da ação do Líbano, Síria e Catar em trabalharem em conjunto para garantir a libertação das freiras. “Esperamos que esta maravilhosa iniciativa possa ser seguida por outras como essa.”

O patriarca ainda destacou a eficácia da oração para ajudar aqueles que sofrem na Síria, enfatizando particularmente as orações durante a Quaresma.

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