A Fundação Pontifícia ACN promoveu, em 24 de fevereiro, o encontro do Papa Francisco com vítimas de perseguição religiosa. Um evento que iluminou o Coliseu em vermelho na cidade de Roma. Papa Francisco se encontrou com a nigeriana cristã Rebecca, prisioneira do grupo terrorista Boko Haram por dois anos, e o marido e a filha da paquistanesa Asia Bibi, presa há nove anos por blasfêmia e condenada à morte.

O encontro fez parte do evento em que o Coliseu foi iluminado de vermelho, para recordar o sangue dos mártires cristãos em todo o mundo. Simultaneamente, tanto em Mossul, no Iraque, como em Alepo, na Síria, outros edifícios simbólicos também serão iluminados em vermelho, assim como o Santuário de Cristo Rei, em Almada, em Portugal.

“Realmente aprecio esta iniciativa, que é muito relevante neste momento e liga a história passada com a situação atual. Eventos como a iluminação do Coliseu em vermelho podem abrir os corações e as mentes das pessoas, despertarem seu interesse no tema da liberdade religiosa e encorajá-las a mostrar uma maior solidariedade para com aqueles que sofrem desse jeito”, disse Ján Figel, enviado Especial da União Europeia para a promoção da liberdade religiosa, em apoio à iniciativa organizada pela ACN.

Também participarão do evento na Itália o Presidente do Parlamento Europeu, Antonio Tajani, o Secretário de Estado do Vaticano, o Cardeal Pietro Parolin, e o Secretário Geral da Conferência Episcopal Italiana, Dom Nunzio Galantino.

A ACN está organizando essas iniciativas para abrir os olhos do mundo às violações da liberdade religiosa, muitas vezes ignoradas pela comunidade internacional. Uma indiferença igualmente deplorada pelo próprio Ján Figel. “Infelizmente, a mídia e os políticos não prestam atenção suficiente a esta situação. Este silêncio e indiferença só podem ajudar aqueles que cometem esses crimes e discriminam ainda mais as vítimas”.

Iluminar grandes monumentos da humanidade em vermelho teve início no Brasil

A iniciativa de iluminar em vermelho grandes monumentos do mundo começou no Brasil, em outubro de 2015, quando a ACN Brasil trouxe ao país o padre Iraquiano, Douglas Bazi, que sobreviveu ao sequestro de extremistas islâmicos, e veio ao Rio de Janeiro celebrar uma missa na capela do Cristo Redentor. Após a celebração, o Cristo Redentor foi iluminado em vermelho, para chamar a atenção para os refugiados e cristãos perseguidos no mundo, em comunhão com a passagem do Padre Douglas ao Brasil.

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