“Na vida, a família experimenta muitos momentos felizes: o descanso, a refeição juntos, o passeio até ao parque ou pelos campos, a visita aos avós, a visita a uma pessoa doente… Mas, se falta o amor, falta a alegria, falta a festa; ora o amor é sempre Jesus quem no-lo dá: Ele é a fonte inesgotável.” Papa Francisco às famílias peregrinas (Praça de São Pedro, 26 de outubro de 2013)

Este é apenas o editorial do Boletim de Outubro de 2014.
Você pode baixar o boletim na íntegra ao final deste texto (anexo).

 

O amor tem seu início na família. Somente famílias que rezam permanecem unidas. É só na convivência que elas podem aprender o amor mútuo e partilhá-lo também com os vizinhos. Essas são máximas de Madre Teresa. Ela estava convicta de que o bem da sociedade se fundamenta na santidade do matrimônio e na harmonia da família. A família é o primeiro e mais natural ambiente em que o amor é doado e recebido. Em que outro lugar, senão na escola doméstica do amor, pode desabrochar a consciência da própria identidade e a autenticidade das relações humanas? Só o aconchego e a atenção recíproca no círculo familiar nos dão a confiança de sermos aceitos, estimados e amados incondicionalmente. Graças a esse amor reconhecemos que somos criados à imagem de Deus.

Quando Jesus veio a este mundo, ele se mostrou disposto a renunciar a tudo, exceto a uma família. A maior parte de sua vida, ou seja, trinta anos, ele os viveu em meio à sua família. Ele se criou na sua modesta família de carpinteiro em Nazaré e aprendeu de José e Maria a rezar, a trabalhar e a participar da vida de comunidade. Jesus realizou o seu primeiro milagre para um casal de noivos. Sua Mãe solicitou esse milagre para aquela futura família. Porque a poderosa força de atração natural existente entre homem e mulher não é suficiente; ela necessita do vinho novo do amor de Deus. O matrimônio, enraizado na fidelidade e no amor sempiterno de Deus, é mais forte do que a morte e supera em santidade tudo o que foi criado.

A relação com Deus também produz a abertura para a vida. Os filhos são o amor tornado visível, como diz a poesia. Porém, mesmo quando a criança nos primeiros anos é totalmente dependente da dedicação e dos cuidados dos pais, ela não pertence a eles: ela é uma pessoa com a sua própria autonomia. A criança deve crescer para além da relação com seus pais e, por meio da educação cristã, encontrar um ponto de referência firme em Deus, pois senão permanece como que órfã da fé, sem raiz e sem sustentação. Acima de todas as coisas materiais e condições humanas que a criança necessita, coloca-se aquilo que é essencial: ela é uma pessoa amada e desejada por Deus.

Por isso a Igreja está tão próxima das famílias, também e sobretudo “daquelas que são obrigadas a deixar a sua terra, que vivem fragmentadas, que não têm casa nem trabalho, ou que por tantos motivos vivem no sofrimento;dos cônjuges em crise e daqueles que já se separaram. Desejamos estar próximos de todos, mediante o anúncio deste Evangelho da família, desta beleza da família” (Papa Francisco).

Caros amigos, recomecemos a rezar nas nossas próprias famílias e peçamos ao Espírito Santo que Ele conduza o sínodo dos bispos sobre a família, porque só Ele pode sanar as profundas chagas nos casais e nas famílias.

Abençoa-os e às suas famílias,
com gratidão, o seu

Pe. Martin M. Barta
Assistente eclesiástico

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Um comentário

  1. ELI 23 de outubro de 2014 at 14:20 - Responder

    COMO TRAZ FELICIDADE QUANDO OS MEMBROS DA FAMÍLIA,FILHOS ,NORAS E PAIS COMPARTILHEM.
    UMA UNIÃO SADIA E CRISTÃ,NADA MAIS E PRECISO PARA A FELICIDADE.AMEM

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