“Vocês não podem esquecer o essencial do Natal: que o Cristo quer se encarnar novamente na sua santa Igreja e em cada um de nós, a fim de que façamos brilhar na escuridão deste tempo sua estatura, sua bondade, sua misericórdia, seu amor aos homens e sua prontidão em ajudar.”

Este é apenas o editorial do Boletim de Novembro de 2009.
Você pode baixar o boletim na íntegra ao final deste texto (anexo).

 

Na mesa do Papa se encontra o mundo inteiro. Enquanto se concluía o “Ano de São Paulo”, ele recebeu um pedido: convocar um “Ano da Oração”. Bento XVI incluiu essa questão nas suas orações. E na festa do Sagrado Coração de Jesus ele anunciou a abertura do “Ano Sacerdotal 2009-2010”. Em todos os continentes começaram logo a surgir as mais variadas iniciativas. Em muitos países se passou a rezar intensamente por padres ativos hoje em dia. Em Cuba, a fiel e heróica Igreja publicou um fascículo de testemunhos. As pessoas invocam a “Virgem da Caridade”, Padroeira de Cuba. Cada dia do mês é dedicado a um padre em particular. Em poucas e densas palavras as figuras dos pastores tomam vida. No dia 3 se reza pelo Pe. Francisco Valls: “Senhor Jesus Cristo, fazei que, mediante o testemunho deste teu servo eleito, a entrega sem reservas da sua pessoa, seu serviço desinteressado e sua fidelidade à oração, muitos jovens sintam o chamado a vos seguir e anunciar o Evangelho a todos os povos”. Os fiéis pedem ao Espírito Santo que aceite a dedicação do Pe. Hermínio, “que vai pelo interior anunciando o Evangelho, levando a salvação e a vida de Cristo justamente aos jovens e às famílias”. Rezam pelo Pe. Raul para que ele continue sendo um “bom samaritano cheio de heroísmo”. São 30 histórias transformadas em súplica e agradecimento.

Na última Quinta-feira Santa, Bento XVI confidenciou aos sacerdotes um episódio pessoal: “Na vigília da minha ordenação sacerdotal abri a Sagrada Escritura. Eu ainda queria receber uma palavra do Senhor para aquele dia. Meu olhar se deteve nesta passagem: ‘Santifica-os na verdade’. Percebi então: o Senhor está falando de mim, e está falando a mim”. Essas palavras tão conhecidas tocaram-no como uma novidade na oração daquela tarde. Ele resume assim a experiência: “O banho no qual o Senhor nos imerge é Ele mesmo. Ordenação sacerdotal significa: pertenço de modo novo a Ele, portanto aos outros”. Esta realidade misteriosa se concretiza em homens pecadores. Foi o que me lembrou um famoso pregador da Doutrina Social Cristã. Pouco tempo depois da minha ordenação ele me disse: “Joaquín, nunca deixe que a oração litúrgica antes da comunhão se torne rotina; recite-a sempre com muita seriedade: ‘Senhor, não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima a vossa Igreja.'” O Padre Werenfried fundou a sua obra para ajudar os sacerdotes fugitivos dos países comunistas. É nessa herança que nós continuamos trabalhando. Por isso ajudaremos durante o Ano Sacerdotal até onde a incansável generosidade de vocês nos permitir chegar, a fim de que Cristo possa vir na Palavra e na Eucaristia e doar às novas gerações do mundo a sua salvação. Abençôo a cada um de vocês.

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2 Comentários

  1. neide b de souza 19 de dezembro de 2009 at 09:50 - Responder

    gostei muito de saber que existe essa obra de DEUS fiquei muito feliz por isso e gostaria muito de ajudar com o carne me da uma dica como faço;;;;;;abraços

  2. Elisabeth Freire de Carvalho 29 de novembro de 2009 at 13:52 - Responder

    O Boletim nos traz uma excelente reflexão sobre o assunto. Miha comunidade chama-se “Sagrado Coração de Jesus”, e desde que foi instituido o Ano Sacerdotal temos nos dedicado ao estudo sobre as promessas do Coração de Jesus e sobre o sacerdócio. Estamos nos dedicando à oração contínua por eles.
    Quero ser uma colaboradora desta obra, o que devo fazer?
    Abraços

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