“Nós sabemos que Maria pode esmagar a cabeça da serpente. Por isso, nós consagramos toda a nossa Organização à Rainha do Rosário de Fátima, que nos indicou o caminho que leva à libertação da Igreja perseguida. Ela não falou de adaptação a este mundo, mas sim,de conversão, penitência e da recitação do Rosário. Não rejeitem a sua mensagem”.

Este é apenas o editorial do Boletim de Maio de 2010.
Você pode baixar o boletim na íntegra ao final deste texto (anexo).

 

Juntamente com Lúcia e Francisco, a menina tinha visto acontecer algo de terrível a um “bispo vestido de branco”. A criança não sabia quem era essa pessoa, na visão que teve em Fátima. Só mais tarde Jacinta entendeu que se tratava do Papa. Movida pelo Espírito Santo, ela se sentiu chamada a se dedicar inteiramente em favor do sucessor de Pedro. As aparições aos três pastorzinhos já tinham terminado, quando Nossa Senhora falou mais uma vez a Jacinta. “Ela me disse que eu irei para o hospital em Lisboa e que, depois de muito sofrimento, vou morrer sozinha. Mas eu não tenho medo. Ela virá me buscar e me levará consigo para o Céu”. Jacinta oferece todos os seus sofrimentos físicos por Bento XV. Aquele Papa lutava sem tréguas para deter a Primeira Guerra Mundial, aquela “horrível carnificina… um desastre sem sentido”.

Em 1967 o Padre Werenfried consagrou a Ajuda à Igreja que Sofre a Nossa Senhora de Fátima. Naqueles anos os cristãos na Rússia comunista estavam expostos às mais brutais perseguições. Khruchov tinha prometido que no final de seu governo não haveria mais nenhum cristão vivo no território sob seu domínio. Também Bento XVI peregrinou até Fátima. Será que hoje ainda há Jacintas que o acompanhem com orações e sacrifícios? O que fazemos nós para que as homilias corajosas do Papa em Portugal não sejam pronunciadas ao vento? Como podemos hoje traduzir o seu ensinamento, cheio de poder de irradiação, em um programa de vida para os cristãos?

Três anos atrás recebi do representante de Cristo uma maravilhosa estatueta de Nossa Senhora de Fátima para a Ajuda à Igreja que Sofre. Hoje ela se encontra na nossa sala de reuniões em Königstein. Nós gravamos sete palavras na base da imagem de madeira: É a promessa que nossa Mãe celeste fez a Lúcia, Jacinta e Francisco: “No final, o meu Coração Imaculado triunfará”.

Quando escuto um bispo da Missão falar das suas necessidades prementes, ou a superiora de um convento contemplativo apresentar suplicante o seu pedido, pessoas às quais falta o essencial para viver… Quando a cada ano somos obrigados a recusar mais de dois mil pedidos de ajuda para a pastoral… eu volto a lera promessa: “…meu Coração Imaculado triunfará”. Esse triunfo acontece quando o amor ardente de Cristo rompe a nossa indiferença e tibieza. Também vocês decidem hoje – não amanhã – se, e como, vocês querem ajudar com generosidade heróica àqueles que anunciam o Evangelho de Cristo no século 21. O apelo de Fátima é incrivelmente atual. Vamos escutá-lo.

 

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Um comentário

  1. Neurivaldo, Rafard/SP-Brasil 16 de junho de 2010 at 15:20 - Responder

    Lendo esta matéria, passou um filme em minha mente. No início do ano passado voltei a ser um católico praticante, porém com os mesmos defeitos de outrora, más no início desse ano (2010) um olhar de Nossa Mãezinha do Céu mudou minha vida (imagem da Mãe do Perpétuo Socorro), tb uma frase na homilia me despertou: “…as vezes o que falta não é a fé e, sim, a catequese…”. Motivado, no auge dos meus 39anos, a ler o Catecismo e fazer minhas orações diárias com a ajuda de um livrinho do Pe. R.eg.Manzotti. As freqüências na oração, no acompanhamento das liturgias diárias começaram a surtirem seus efeitos. De pedinte necessitado, passei à pedinte comunitário, sim, antes meus pedidos sempre buscava suprir uma necessidade ou carência minha ou de minha família, más o fortalecimento de meu espírito me transformou, passei a deixar os pedidos fluírem, e me desencontrei deles e, encontrei um povo cheio de irmãos carentes e necessitados, carências temporais e espirituais. Vendo minha transformação, minha proximidade com Cristo Jesus, Deus passou a me observar de maneira especial, passou a me revelar um novo mundo, o Seu Mundo, mundo de caridade, partilha, desapego do ter, busca incansável do ser e, assim, encontrei-me? Não, Nosso Bom Pastor, Jesus, encontrou-me, aquela ovelhinha desgarrada do evangelho de S. Lucas 15,3-7, era eu. Pegou-me, curou minhas feridas e me puxou para junto de seu rebanho seleto. Assim que me sinto, como um recém nascido que recebe todo o amor, carinho, proteção, zelo, encaminhamento de nosso Deus: as vezes Ele é meu Pai, as vezes Ele é meu caminho (Filho) e as vezes Ele é minha luz (Espírito Santo). Só que todo bebê necessita de uma mãe zelosa, protetora e intercessora e, aí, novamente Nossa Mãezinha aparece para me amparar. E num determinado dia Seu Filho confiou-me um ofício, o Terço, então, falei: – Falta uns 20 dias para terminar o estudo do Catecismo! Aí, ouvi: – Não! Hoje. Assim, começou minha missão, a recitação do Terço. Segredo: um olhar da Mãe me indicou Seu Filho, o Filho me revelou, verdadeiramente, seu Pai, o Pai da Misericórdia e Bondade me perdoou, me penitenciou, e revelou plenamente seu Filho Eucarístico (corpo e sangue, na Santa Missa), e me deu de graça a Graça da presença do Espírito Santo. Espero ainda esse ano fazer o Santo Rosário. Se puderem, se forem chamados, entre nessa corrente de oração comigo, com a Santíssima Virgem Maria e com o Sagrado Coração de Jesus (humilde e manso). Jesus, daí-me um coração semelhante ao Vosso. Amém

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