Deus ama com amor de Pai. Não há limites para o amor de Deus. A mente humana é incapaz de entender a grandeza do coração de Deus. Nem na eternidade compreenderemos totalmente este amor, pois Deus é Deus e nós continuaremos a ser criaturas.

Este é apenas o editorial do Boletim de Junho de 2011.
Você pode baixar o boletim na íntegra ao final deste texto (anexo).

 

Jesus, com sua encarnação, vida, paixão, morte e ressurreição, assumiu a totalidade de nossa vida humana, assumindo também os nossos pecados e a própria morte, transformando-a em caminho para a vida eterna. Particularmente com sua ressurreição, Cristo respondeu as perguntas que perseguem o coração humano: Quem somos? De onde viemos? Para que vivemos? Por que vivemos? Para onde vamos?

O ser humano sempre foi um peregrino de si mesmo em busca da terra desconhecida, a eternidade. Com sua ressurreição, Cristo transformou esta busca em certeza de fé. Nossa vida, nosso presente, nosso futuro, como nossa própria morte, não são mais apenas acontecimentos da nossa vida finita, são um caminho-passagem para o além, para o encontro definitivo com o que mais aspiramos, a eternidade. A ressurreição de Cristo é a maior resposta de Deus para os sonhos da humanidade. O apóstolo Paulo nos ensina que Cristo é a nossa única esperança. “Ele verdadeiramente ressuscitou dos mortos e, todos os que vivemos Nele, por Ele e com Ele, ressuscitaremos para a vida eterna” (1Cor 15,20s).

É na loucura da cruz que compreendemos, ao menos um pouco, o amor sem limites de Deus por nós. Em Jesus, nos encontramos com um Deus que nos amou e nos ama com um coração humano igual ao nosso, que viveu nossa vida, nossas aspirações e sonhos, nossas dores e sofrimentos, nossos próprios pecados, como a própria morte, a qual ainda iremos passar. Quem nos amou e nos ama assim? “Nisto se tornou visível o amor de Deus entre nós. Deus enviou seu único Filho ao mundo para nos dar a vida. Não fomos nós que amamos a Deus, mas foi Ele Quem por primeiro nos amou enviando seu Filho amado para nos salvar do pecado. Se Deus nos amou a tal ponto, também nós devemos nos amar mutuamente” (1Jo 4,9-11).

A Vida Nova trazida por Cristo, como programa de nossa vida cristã, nada mais é e consiste do que seguir os passos de Jesus, servindo os irmãos, particularmente os que mais precisam de nossa ajuda e atenção.

Sim, nada agrada mais ao coração de Jesus, neste mês a Ele consagrado, do que a compreensão nossa de que vivemos no amor e no serviço uns aos outros. Jesus quer e precisa ser amado e ajudado em tantos que se encontram necessitados, muitas vezes até feridos, pelo mundo. É exatamente esta a vocação, a missão e o carisma da Ajuda à Igreja que Sofre: Amar a Deus, reconhecendo a presença visível de Jesus nos irmãos e irmãs que mais sofrem as dores da incompreensão e do abandono. É bom sabermos que, se quisermos que as portas do céu um dia se abram para nós, primeiro precisamos abrir as portas de nosso coração para Deus e para os irmãos.

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