“Não se pode anunciar o Evangelho de Jesus sem o testemunho concreto da vida. Quem nos ouve e vê, deve poder ler nas nossas ações aquilo que ouve da nossa boca, e dar glória a Deus! Isto traz-me à mente um conselho que São Francisco de Assis dava aos seus irmãos: ‘Pregai o Evangelho; caso seja necessário, mesmo com as palavras!’.”

Este é apenas o editorial do Boletim de Julho de 2013.
Você pode baixar o boletim na íntegra ao final deste texto (anexo).

 

“Nova Evangelização” é, há alguns anos, uma das expressões recorrentes no linguajar da Igreja. Com essa expressão o bem aventurado Papa João Paulo II quis manifestar o seu profundo desejo de que, diante dos grandes desafios atuais na vida pessoal, familiar e social, a nossa fé seja plenificada com um novo ardor e uma nova força do Espírito Santo.

Com a Nova Evangelização não se pretende de modo algum significar uma segunda cristianização; menos ainda ela representa o anúncio de um Evangelho diferente ou modificado. O apelo à Nova Evangelização é acima de tudo um apelo à conversão, a uma arrancada para sair de uma cômoda auto-complacência. Nova Evangelização é a resposta às necessidades das pessoas nos países tradicionalmente cristãos, que se encontram numa grande crise de fé. Por isso, nas novas formas de evangelização não se trata primordialmente de usar novas técnicas de anúncio, mas sobretudo de apresentar o testemunho autêntico do amor a Deus e ao próximo. Testemunho esse que não deve recuar assustado nem sequer diante das duras exigências do Evangelho. Em uma carta a bispos, padres e catequistas, um grupo de jovens escreve: “Há muito tempo vocês se esforçam por tornar a Igreja atraente para nós jovens – sem sucesso. Porque, embora tendo a melhor das intenções, vocês acabaram adotando as iniciativas erradas. Em vez de pregar o Evangelho em toda a sua autenticidade, vocês quiseram tornar a Igreja apetecível aos jovens como se fosse uma associação humanístico-moralista, com salpicados coloridos da moda (festinhas, debates e similares). Mas uma Igreja que toca para os jovens as mesmas melodias onipresentes das reformas sociais, apenas numa variante ‘cristã’, é desinteressante.”

A juventude não se satisfaz com meias-medidas, e também não com meias-verdades. Ela quer receber a vida em plenitude. Ela busca a verdade toda inteira, como ocorreu com a bem-aventurada Chiara Luce Badano (1971-1990) que, apesar de grave doença, encontrou sua felicidade em Jesus e na Sua palavra: “Eu redescobri o Evangelho numa nova luz. Descobri que eu não era realmente uma cristã autêntica, porque não o vivia até as suas últimas consequências. Agora quero fazer deste magnífico livro o único objetivo da minha vida. Não quero e não posso permanecer analfabeta de uma mensagem tão extraordinária. Assim como para mim é fácil aprender o alfabeto, assim também deve ser viver o Evangelho.”

Caros amigos, graças à ajuda de vocês, muitos jovens se deixam entusiasmar por Jesus, de modo todo especial também pela participação na Jornada Mundial da Juventude que em breve festejaremos no Brasil – como festa da Nova Evangelização.

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Um comentário

  1. Irmã Edi Nicolao 7 de setembro de 2013 at 00:37 - Responder

    Posso receber o boletim mensal ?

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