“Nós somos provados no amor. No amor paciente, compreensivo, prestativo e consolador. Caros amigos e caros adversários, se nós não tivermos e não irradiarmos esse amor, a parte da terra pela qual somos responsáveis permanecerá escura. Então não haverá Natal nem paz…” Padre Werenfried

Este é apenas o editorial do Boletim de Dezembro de 2011.
Você pode baixar o boletim na íntegra ao final deste texto (anexo).

 

O escritor britânico-irlandês Clive Staples Lewis, conhecido como C. S. Lewis, foi ateu por muito tempo. Depois, como ele conta na sua autobiografia Surpreendido pela Alegria, “a coisa” o atingiu: enfim, “eu cedi, reconheci que Deus é Deus, ajoelhei-me e rezei; talvez, naquela noite, como o mais perdido e recalcitrante convertido em toda a Inglaterra”. Depois ele escreveu livros sobre a fé. Ficou célebre o Cristianismo puro e simples. Sua experiência lhe ensinou que a fé não pode ser uma imposição, ela tem de vir de dentro. Como nos ensina a Igreja, a fé tem três componentes: graça, razão, vontade. Ela é um dom que nós queremos aceitar quando compreendemos sua alegria, profundidade e beleza.

Nesse sentido nós podemos ajudar. E o fazemos. Nós construímos seminários e distribuímos livros ao redor do mundo inteiro. Ajudamos na formação de catequistas e professores de religião. Graças a você a Boa Nova chega aos últimos confins da terra. Mas nos países em que Cristo tinha criado raízes bem antes da África, China e América, ele é hoje para muitos um desconhecido. Por isso o bem-aventurado João Paulo II fez a convocação para uma Nova Evangelização da Europa, e Bento XVI recordou as raízes fundamentais durante a sua visita à Alemanha em setembro, quando falou da natureza humana. Essa natureza pressupõe um Criador. Sim, o próprio Deus assumiu essa natureza quando adotou forma humana na Virgem e, numa estrebaria, vislumbrou a luz deste mundo com os olhos de criança.

Quem quer enxergar, enxerga. Por ocasião do Natal, mais uma vez as igrejas estarão repletas e as pessoas estarão mais dispostas a falar sobre a fé. Como podemos ir ao seu encontro? Um conterrâneo de C. S. Lewis, o bem-aventurado cardeal John Henry Newman, forneceu uma “instrução de uso” para a Nova Evangelização quando expressou o desejo de que os cristãos “não sejam arrogantes, prepotentes nem polêmicos, mas homens que conhecem a própria religião, que se aprofundem nela, que saibam bem em que se firmam, que saibam o que sustentam e o que não sustentam, que conheçam o próprio credo de tal modo que saibam prestar contas dele, que conheçam tão bem a história a ponto de poder defender sua religião”.

Nova Evangelização significa que utilizamos a nossa razão. Porque “essa é a estrutura do espírito humano. A fome pela verdade é a sua aspiração e característica primordial” (cf. o bem-aventurado João Paulo II). É a fome pelo Cristo, é a nossa orientação a essa criança divina que assumiu a nossa natureza humana. A sua vinda entre nós é a alegre surpresa que nos redime – se assim quisermos.

Últimas notícias

Um comentário

  1. maria de fátima lopes ferreira 9 de dezembro de 2011 at 11:42 - Responder

    Que o Senhor da Vida lhes favoreça com saúde no corpo e na alma. obrigada por sua mensagem de hoje.

Deixe um comentário