“Em ti, divino Amor, vemos ainda hoje os nossos irmãos perseguidos, decapitados e crucificados pela sua fé em ti, sob nossos olhos ou com frequência com nosso silêncio cúmplice”

Na mensagem pascal no Vaticano, o Papa Francisco lançou um apelo à paz face a tantos ecos de violência que têm vindo a ocorrer no mundo, e voltou a chamar a atenção para os muitos casos em que os cristãos são vítimas de perseguição religiosa.

O Santo Padre enumerou alguns dos países onde essa violência tem sido mais acentuada, referindo concretamente a situação dramática que se vive na Síria e no Iraque, o caos na Líbia e na Somália, não esquecendo o recente atentado terrorista contra uma universidade no Quênia nem os ataques na Nigéria, Paquistão, Sudão, Sudão do Sul e República Democrática do Congo, ou a repressão que continua a verificar-se contra os cristãos na Coreia do Norte e na China.

Nas palavras do Papa Francisco, estamos perante uma “terceira guerra mundial em pedaços”, que exige uma tomada de posição firme da comunidade internacional, pois é inaceitável que o mundo permaneça passivo “perante a imensa tragédia humana” de que destaca, como uma das consequências mais trágicas, “o drama dos numerosos refugiados”.

E acrescentou: “Em ti, divino Amor, vemos ainda hoje os nossos irmãos perseguidos, decapitados e crucificados pela sua fé em ti, sob nossos olhos ou com frequência com nosso silêncio cúmplice”.

Na mensagem pascal, Francisco deixou ainda uma oração “por quantos foram raptados, por quem teve de abandonar a própria casa e os seus entes queridos”, e não deixou de se referir, igualmente, às vítimas dos traficantes de armas e de droga e das diversas formas de escravatura que continuam a flagelar o mundo nos dias de hoje.

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