«Gana é um exemplo para toda a África: existe estabilidade política e uma coexistência pacífica das religiões». Com estas palavras, o padre franciscano Martino Corazzin, que vive em Gana há 21 anos, referiu-se à situação deste país da África ocidental.

Entretanto, no país africano não faltam problemas sociais nem tensões, que algumas vezes se misturam com motivos religiosos. Mesmo assim, Gana não pode ser comparado à Nigéria, onde o terror e a violência crescem há meses resultando na morte de dezenas de cristãos. «Mas isso não significa que Gana não necessite de ajuda imediata», sublinha o franciscano de 64 anos, procedente do norte da Itália, em uma visita à associação católica internacional «Ajuda à Igreja Que Sofre».

Segundo o padre Corazzin, três quartos dos 24 milhões de habitantes do país são cristãos e 17% deles são católicos; aproximadamente 11% se diz muçulmano. Ademais, Gana é um país muito jovem: 36% da população tem menos de 14 anos de idade e o grupo de pessoas entre 15 e 24 anos representa 21% da população. A demanda de escolas primárias e secundárias, portanto, é muito elevada. O padre Corazzin, juntos com os franciscanos da diocese de Sunyani, a oeste do país, trabalha no campo pastoral e educativo: a ordem dirige 12 escolas com 9.000 alunos.Atualmente, 25 franciscanos trabalham em Gana, seis deles são da Itália.

A Ajuda à Igreja Que Sofre (AIS) é financiada exclusivamente com doações particulares e apoia a Igreja e seus membros que trabalham para ajudar os mais necessitados. Anualmente, esta Fundação de Direito Pontifício financia pelo menos 5.000 projetos ao redor do mundo, principalmente aqueles de caráter pastoral. A «Ajuda à Igreja que Sofre» tem como prioridade o compromisso com liberdade religiosa e a reconciliação. Desde sua fundação em 1947, a AIS se identifica com a defesa dos cristãos oprimidos e perseguidos.

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