Um colaborador da ACN (Ajuda à Igreja que Sofre) retornou recentemente do país conhecido como “a Coreia do Norte da África”. Assim como na Coreia do Norte, os cristãos da Eritreia são presos e, em muitos casos, torturados na cadeia por causa de sua fé. Muitos cristãos são encarcerados sem julgamento ou sem acusação formal. São presos sob o pretexto de porem em risco a segurança nacional. Mais de 3 mil eritreus estão detidos por razões religiosas. Destes, mais de 70% são cristãos.

 

Não só os cristãos são presos em condições desumanas como também as igrejas são objeto constante de pressão e fiscalização. A Igreja Ortodoxa Eritreia foi sufocada pela submissão. Depois que seu chefe, o Patriarca Abune Antonios, foi colocado em prisão domiciliar em 2007 por se recusar a excomungar 3 mil membros que se opuseram ao governo, o estado impôs um leigo como líder da Igreja para garantir o seu controle.

A Igreja Católica na Eritreia continua a ter sua autonomia, resistindo às tentativas de colocá-la sob domínio estatal, embora o governo ainda busque fazê-lo. Jovens padres e religiosos são obrigados a servir militarmente por período indeterminado, esvaziando as igrejas. Além disso, houve tentativas de confiscar escolas e centros médicos católicos.

Como é ilegal para as igrejas da Eritreia aceitar fundos estrangeiros, não podemos revelar detalhes sobre os projetos que a ACN está apoiando pois isso colocaria pessoas em risco de vida. Mas destacamos o trabalho que temos feito para os refugiados eritreus em países vizinhos, como por exemplo o campo de Hitsatge na Etiópia. Por causa de seu regime repressivo, nada menos que um terço dos eritreus fugiram do país. Mas o amor dos benfeitores da ACN está ajudando tanto os que saíram como os que permaneceram no país fiéis a Cristo.

Saiba mais sobre a perseguição religiosa na Eritreia no Relatório de Liberdade Religiosa no Mundo publicado pela ACN em novembro de 2016.

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